história
canavieiras, a princesinha do sul.
Por volta da primeira década de 1700, iniciou-se a colonização do território do futuro município de Canavieiras, que àquela época, pertencia a Capitania de São Jorge dos Ilhéus. Um grupo de aventureiros brasileiros e portugueses, não se sabe se a procura de ouro, de terras melhores para a expansão de suas lavouras ou simplesmente fugindo dos índios Pataxós, chegou a um local próximo à Costa, ao sul da Capitania, onde se fixou. O local era denominado "Puxim", termo brasílico que, segundo os estudiosos, significa "coisa feia e ruim". Ali ergueram uma capela sob a invocação de São Boaventura, atual padroeiro do município, cuja imagem, conta a lenda, fora encontrada por pescadores na praia. Com a chegada de novos habitantes, o pequeno núcleo ampliou-se, de forma que, em 11 de abril de 1718, foi elevado à categoria de Freguesia de São Boaventura do Puxim, o que estimulou ainda mais o crescimento acelerado, tanto nos aspectos populacionais quanto nos econômicos, uma vez que as terras eram excelentes para o cultivo da cana-de-açucar.
Em 1746 a história econômica de toda a região sul da Bahia começou a ser mudada em Canavieiras, quando Antônio Dias Ribeiro plantou como primeiras sementes de cacau nas margens do rio Pardo, na Fazenda Cubículo. Com várias crises seguidas da cultura cacaueira, tendo como ápice estas a "Vassoura-de-bruxa", passou a dar maior atenção ao turismo, em especial a da década de 1980.
Existem duas versões sobre a origem do nome do município de Canavieiras. A primeira é uma tentativa de dar mérito ao nome da família Vieira, neste o radical Cana, seria relacionada aos grandes canaviais (economia da época) e Vieira, família portuguesa de antigos moradores da vila até meados de 1912, quando a vila era conhecida como "Princesinha do Sul".